Sem palavras!
quarta-feira, 6 de junho de 2007
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Se aproveitam
Gravura de Goya onde figuram os famosos saques feitos, pelos vencedores, após as batalhas.
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Gravura de Goya onde figuram os famosos saques feitos, pelos vencedores, após as batalhas.
Do amplo sentido da comunhão ao utilitarismo efêmero da informação.
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Detalhe de pintura de Goya - Saturno devora ao seu fillo
Sandro Alves
Pintura de Francisco de Goya
Comunicação remete à comunhão, ao momento em que os monges enclausurados jantavam. Eles comungavam algo mais que o pão e o vinho: palavras, enunciados, signos, sentidos. Pensando na forma como a comunicação vem sendo usada na modernidade, somos levados a crer que também na contemporaneidade ela se dá como uma comunhão, simultaneamente, do pão e cão.
Gravura de Goya onde figuram os famosos saques feitos, pelos vencedores, após as batalhas.
Umbral do humano
Comunicação: limiar dos limites e alcances do humano.
Do amplo sentido da comunhão ao utilitarismo efêmero da informação.
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Limiares: canibalismo - paternidade - comunhão da carne
Detalhe de pintura de Goya - Saturno devora ao seu fillo
Humano-Menor
Sandro Alves
Ligações polissêmicas
- Aqui a ciência não chega
- Edgar Morin & Tropicália
- Élcio Decário - "A velha poesia - rodando em 78 rotações"
- Teorias do cinema - Pensamentos relativos ao cinema
- O Fotográfico - Pensamento relativo à fotografia
- Panorama - ligado a sítios de artes, comunicação e cultura
- A canção - O gênero popular da música no séxulo XX
"A ciência manipula as coisas e renuncia a habilitá-las" - Merleau-Ponty
Logo no início do pequeno, deleicado, belo e impressionante O olho e o espírito, Merleau-Ponty abre o texto já detonando:
"A ciência manipula as coisas e renuncia a habilitá-las."
E continua:
Para si estabelece modelos internos das coisas e, operando sobre esses índices ou variáveis as transformações permitidas pela sua definição só se confrontam de quando em quando com o mundo actual. Ela é, sempre foi, esse pensamento admiravelmente activo, engenhoso, desenvolto, essa opção de tratar qualquer ser como ' objeto em geral ', ou seja, ao mesmo tempo como se não nos fosse nada e se encontrasse, no entanto, predestinado para os nossos artifícios.
Mas a ciência clássica guardava o sentimento da opacidade do mundo., era com ele que visava unir-se através das sua construções, eis porque se cria obrigada a procurar para as suas operações um fundamento transcendente ou transcendental. Há -- Não chega na ciência -- , mas na filosofia das ciências assaz divulgada -- isto de completamente novo, a saber, que a prática construtiva se considera e se estabelece como autónoma, e que o pensamento se reduz deliberadamente ao conjunto das técnicas de apreenção ou de captação por si inventadas. Pensar é experimentar, operar, transformar, com a única reserva de uma verificação experimental, na qual não intervem senâo fenômenos altamente ' trabalhados ', e que os nossos aparelhos mais que restringem, produzem. Dai toda a espécie de tentativas vagabundas. A ciência nunca foi, como hoje, sensível às modas intelectuais. [...]" (PONTY, Merleau. O olho e o espírito. Vegas, 1992.)
"A ciência manipula as coisas e renuncia a habilitá-las."
E continua:
Para si estabelece modelos internos das coisas e, operando sobre esses índices ou variáveis as transformações permitidas pela sua definição só se confrontam de quando em quando com o mundo actual. Ela é, sempre foi, esse pensamento admiravelmente activo, engenhoso, desenvolto, essa opção de tratar qualquer ser como ' objeto em geral ', ou seja, ao mesmo tempo como se não nos fosse nada e se encontrasse, no entanto, predestinado para os nossos artifícios.
Mas a ciência clássica guardava o sentimento da opacidade do mundo., era com ele que visava unir-se através das sua construções, eis porque se cria obrigada a procurar para as suas operações um fundamento transcendente ou transcendental. Há -- Não chega na ciência -- , mas na filosofia das ciências assaz divulgada -- isto de completamente novo, a saber, que a prática construtiva se considera e se estabelece como autónoma, e que o pensamento se reduz deliberadamente ao conjunto das técnicas de apreenção ou de captação por si inventadas. Pensar é experimentar, operar, transformar, com a única reserva de uma verificação experimental, na qual não intervem senâo fenômenos altamente ' trabalhados ', e que os nossos aparelhos mais que restringem, produzem. Dai toda a espécie de tentativas vagabundas. A ciência nunca foi, como hoje, sensível às modas intelectuais. [...]" (PONTY, Merleau. O olho e o espírito. Vegas, 1992.)
Comunicados do Cão!
Sou eu nos nós da gente
- Comunhão do cão?
- Brasília, DF, Brazil
- Sandro Alves Silveira, fotógrafo, professor.
Saturno devora seus filhos
Pintura de Francisco de Goya