(Texto em forma de esquema por tópicos)
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Adam Smith (1723 – 1790)
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Divisão do trabalho
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“A comunicação contribui para a organização do trabalho coletivo no interior da fábrica e na estruturação dos espaços econômicos”
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François Quesnay (1694-1774) [médico]
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Escola dos fisiocratas inventores da máxima “laissez faire, laissez passer”.
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Tableau économique visão macroscópica de uma economia de fluxos. [inspirado em seus conhecimentos sobre a dupla circulação do sangue]
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John Stuart Mill (18061873)
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“[…] um modelo cibernético de fluxos materiais com os fluxos feedback do dinheiro como informação” (Beniger, 1992).
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Charles Babbage (1792-1871)
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“divisão do trabalho mental” que levam Babbage a elaborar seus projetos de mecanização das operações da inteligência, a “máquina de diferença” e a “máquina analítica”, ancestrais das grandes calculadoras eletrônicas que precederam a invenção do computador.
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Claude Henri de Saint-Simon (1760-1825)
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Metáfora do ser vivo na leitura do social “organismo rede” [Musso, 1990]
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A “fisiologia social” de Saint-Simon ciência de organização social que organiza a passagem do “governo dos homens” à “administração das coisas”.
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Sociedade sistema orgânico
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Sociedade justaposição ou tecer de redes
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Sociedade sistema industrial gerado por e como industria
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“Assim como o sangue circula no corpo humano, o dinheiro dá à sociedade industria uma vida unitária” (p.16).
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“Dessa filosofia da industrializção seus discípulos retêm uma idéia operatória para acelerar o advento do que chamam ‘era positiva’: a função organizadora da produção de redes artificiais, de comunicação-transporte (‘redes materiais’) e de finanças (‘redes espirituais’). Eles criam linhas de estradas de ferro, sociedades bancárias e companhias marítimas. São mestres-de-obras das grandes exposições universais”.
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Segunda metade do século XIX
- Sansimonismo
- filosofia do progresso
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Influencia Eugène Sue e suas idéias de reconciliação pacífica dos antagonismos sociais.
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Influencia as narrativas de antecipação dos mundos técnicos de Júlio Verne.
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Herbert Spencer (1820 1903)
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Engenheiro ferroviário convertido à filosofia
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Comunicação como sistema orgânico
- Promove o avanço desta reflexão;
- Leva ao extremo a hipótese da continuidade entre a ordem biológica e a ordem social;
- Divisão fisiológica do trabalho;
- progresso do organismo;
- Sociedade industrial
- = sociedade orgânica (do simples ao complexo, da concentração à diferenciação);
- Sociedade orgânica
- sociedade organismo
- cada vez mais coerente e integrada funções cada vez mais definidas partes cada vez mais interdependentes;
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- Comunicação: componente básico dos dois “aparelhos orgânicos”
- distribuidor sistema vascular (estradas, canais e ferrovias);
- regulador sistema nervoso informações (torna possível a gestão das relações complexas entre um centro dominante e sua periferia).
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1789 Revolução francesa
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Augusto Conte
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Conceito orgânico de sociedade
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Estrutura
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Partes especializadas
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O todo é mais que a soma das partes
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Evolui
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O papel da especialização
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Como cada indivíduo e grupo pode parecer estar buscando fins particulares e o resultado global ser, no entanto, o d um sistema funcionando harmoniosamente
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Escolca de Chicago
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Robert Erza Park (1864 - 1944)
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Tese de doutorado em Heidelberg
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Segue Georg Simmel cidade como “estado de espírito” fundamento psicológico da “personalidade urbana” na “intensificação do estímulo nervoso” na “mobilidade e na locomoção” [Simmel, 1903].
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Gabriel Tarde (1843 – 1904)
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É a partir de um estudo sobre os imigrantes que Park se interroga sobre a função assimiladora dos jornais
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Park e E. W. Burguês Ecologia Humana
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Ernest Haeckel Ecologia Humana (1859)
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Recorrendo a Spencer e citando fartamente botânicos e zoólogos, Spencer e Park apresentam seu esquema teórico da ecologia vegetal e animal ao estudo das comunidades humanas.
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Os 3 elementos definidores de uma comunidade:
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“Uma população organizada em um território,
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em maior ou menor medida nele enraizado,
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cujos membros vivem numa relação de interdependência mútua de caráter simbiótico 1”
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Economia Biológica (sinônimo de ecologia humana): A luta pelo espaço rege as relações interindividuais. “Essa competição é um princípio de organização”
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Competição + divisão de trabalho = formas não planificadas de cooperação competitiva que constituem as relações simbióticas.
2.6 Sociedade de massas
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As primeiras sociologias = sociedade como organismo
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Aumento da complexidade do organismo social:
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Sistema tradicional (possibilita melhor controle social)
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estável
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indivíduos ligados por laços de família, religião ou por residirem em uma mesmo loca
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Sociedade de Massas
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Indivíduos atomizados
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Indivíduos uniformizados
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Modelo comunicativo da Teoria Hipodérmica (inspirado no Behaviorismo)
1927 Propaganda Techniques in the World War de Harold D. Lassswel.
Estímulo Resposta |
Behaviorismo inaugurado por John B. Watson 1914
(métodos empíricos inspirados nas ciências naturais)
1927 Propaganda Techniques in the World War de Harold D. Lassswel.
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Bala: o público é direta e pessoalmente ‘atingido’ pela mensagem
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Efeito: teoria da propaganda
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Anos 20 e 30: Public Opinion (Lippman), The Rape of the Masses (Chakotin), Psychology of Propaganda (Doobs), Propaganda Technique in the World War (Lasswell), ...
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Sociedade de massa
Sociedade de Massa
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Séc. XIX - Industrialização
Gemeinschaft x Gesellschaft -
Isolamento e alienação
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Homogeneidade (Gasset) e simplicidade (Simmel)
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Massa como agregado de alvos das mensagens da propaganda (Wright Mills)
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Inoculação
Modelo da Teoria Hipodérmica
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Influenciado pela psicologia behaviorista
“Estímulos e resposta parecem ser as unidades naturais em cujos termos pode ser descrito o comportamento” (Lund, 1933) e “os efeitos, em sua maior parte, não são estudados, são dados como certos” (Bauer, 1964)
Modelo de Lasswell
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Superação da Teoria Hipodérmica (‘48)
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Define setores específicos de pesquisa
“Foi Robert Ezra Park (universidade de Chicago) que entre 1901 e 41 assinalou a existência do que atualmente denominamos efeitos cognitivos, ao definir notícia como “uma das formas mais elementares de conhecimento de âmbito coletivo que, ainda que se refira a um determinado acontecimento e se realize num espaço físico muito limitado e por um período temporal breve, opera como um elemento de partida para o ritual e para a rotina diários. (News as from of Knowledge).
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William James: “Knowlwdge about” conhecimento formal e analítico, sistemático e científico, cumulativo e exaustivo.
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“Knowledge of” (jornalismo, incluído) não sistemático, intuitivo, fragmentário e enraizado no senso comum, partilhado coletivamente por uma comunidade.
“Desta forma Park conclui que as notícias, no seu conjunto e pela sua ação constante, determinam o conhecimento que um indivíduo tem do seu meio e a sua posição relativamente a esse mesmo meio. Park exprime-se com estas palavras, em “Morale ande the news”: Todos nós vivemos num mundo do qual somos o centro, e as dimensões deste mundo definem-se pela direção e distância com que as notícias nos alcançam” (Frazier e Gaziano, 1979, p. 20).
Por isto a notícia tem a função de orientar os indivíduos e a sociedade (p.23)
As abordagens começaram a caminhar mais para a avaliação dos efeitos parciais (relativos às atitudes e às condutas manifestas por parte da audiência.
As relações entre os meios de com de mas e o sistema político, como em Park Lippiman ou Lasswel retornam à cena com os agendamentos.
Enric Saperas distingue três tipos de efeitos genéricos:
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Relativos à dimensão cognitiva dos meios de com de mass
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Às atitudes da audiência
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e às condutas derivadas do impacto da comunicação de massa
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1970 77 consolidação do estudo da dimensão cognitiva dos efeitos da comunicação social.
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Superação da persuasão meia volta em relação a atenção pró efeito pós hipodérmica.
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Niklas Luhmann Reformulação da concepção liberal de opinião pública, definindo o processo de tematização. Agendamento (Agenda-Setting Function of Mass Communication): Maxwell E. McCombs:
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Os média, como comunicação pública, determinam as formas de orientação da atenção pública, a agenda de temas dominantes que reclamam essa atenção e sua posterior discussão pública, a agenda de temas dominantes que reclamam essa atenção e sua posterior discussão pública, a hierarquização da relevância destes temas e a capacidade de discriminação temática que os indivíduos manifestam (p.49).
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Os média, como comunicação pública, determinam as formas de orientação da atenção pública, a agenda de temas dominantes que reclamam essa atenção e sua posterior discussão pública, a agenda de temas dominantes que reclamam essa atenção e sua posterior discussão pública, a hierarquização da relevância destes temas e a capacidade de discriminação temática que os indivíduos manifestam (p.49).
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Agendamento: temas midiáticos se tornam assunto da conversa do dia a dia.
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Martino (Giovandro Marcus Ferreira, p. 111 112):
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O agenda setting constrói sua hipótese afirmando que a influência não reside na maneira como os mass média fazem o público pensar, mas no que fazem o público pensar. Há um deslocamento na imposição dos efeitos dos mass média de como pensar para o que pensar.
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Contrário da teoria crítica:
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Teoria crítica: a massificação aliena, impede informação.
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Agenda: a massificação constrói o que vai ser pensado.
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Agendamento “A imposição do agendamento se forja por dois viés. Primeiro, existe a tematização porposta pelos mass media conhecida como ordem do dia:
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Ordem do dia (tematização): o que é dito no mass media será objeto de conversa entre as pessoas.
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Haverá também uma imposição no nível da hierarquia efetuada pelos mas media
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1 [ ([Do gr. symbíosis, 'vida em comum com outro(s)'.] S. f.. 1. Ecol. Associação de duas plantas, ou de uma planta e um animal, ou de dois animais, na qual ambos os organismos recebem benefícios, ainda que em proporções diversas. 2. P. ext. Associação entre dois seres vivos que vivem em comum. 3. Fig. Associação e entendimento íntimo entre duas pessoas.]