Sem palavras!
quarta-feira, 6 de junho de 2007
quarta-feira, 25 de abril de 2007
"Flanar montado em bolhas de sabão. Robotização kafkiana. O pseudo. O nada. O prestígio. O signo. A representação. "
Abaixo, texto de Rogério Duprat de Início dos anos 70, publicado em Bondinho. O original à disposição do Comunhão do cão está em condições precárias. Processo de recuperação em andamento. Enquanto isso, leia esta representação abaixo. Mais um gênio da música brasileira que pensou, e muito bem, questões capitais da comunicação na era do capitalismo tardio.
ATENDENDO A INSISTENTES PEDIDOS DE PARENTES E AMIGOS,
DA IMPRENSA EM GERAL, O MAESTRO ROGÉRIO DUPRAT
VEM A PÚBLICO, INSINUANTE E CONTESTADOR, FALAZ E
INCISIVO, PARA DECLARAR A QUANTOS POSSA INTERESSAR
QUE ELE NADA TEM A DIZER ALÉM DO JÁ DITO.
Única atitude realmente radical seria suspender toda a atividade ao nível da representação: o espetáculo, a obra de arte ou de não-arte, a TV, o livro, o objeto de consumo, o status, a propaganda, o disco, a poesia, a venda, o filme, a cultura, o carro, a teoria, a imprensa, a música, a estrutura, todas as linguagens e toda a comunicação.
Todo o papo pop e contestativo foi ainda operação ao nível da representação, da imagem, do que aquele americano (?) chama de “pseudo-evento”.
Toda sociedade, primitiva ou não, viveu do ícone, do totem, que a cultura pop simplesmente maximizou criando uma sorte de pantotemismo. A chamada vanguarda e os teóricos da comunicação se encantaram com o signo, construindo uma pan-representação: o happening. A jogada dos artistas americanos – arte brinquedo de adulto – e o mesmo papo. A antropofagia (canibal mesmo ou teórico-oswaldiana): ingerir com o deglutido suas qualidades e virtudes, ou ainda eliminar os próprios pecados, defeitos e tabus. A aldeia maclunática, a loucura d automação, que pintava levar ao velho ideal do lazer e do ócio, só alterou as “áreas de representação”. Das antigas às novas religiões, do ícone concreto ao misti-semantismo.
A representação é a imagem, o pseudo-evento, a coisa da coisa, e a coisa.da.coisa.da.coisa, a imagem da imagem do evento, o signo do signo, encantamento pavlóvico das sociedades consumísticas ou não. Nesse mundo da representação, os sistemas acenam com a sedução do tópico: o artista, o gênio, a teoria, o barato, o cantor, a erva, o dinheiro, o livro etc...
operando em torno de topicidades, numa “aliança para o sucesso pela liquidação do típico”. Não basta constatar o pseudo-evento como pan-cultura: é preciso escapar dele, eliminar a representação, dar fim ao paradigma, que é a imagem-modelo, lead-behaviour, protótipo, e só pensar e viver o evento, a coisa, aquilo que a filosofia toda chamou de noesis, essências, sei lá mais o quê. As fossas são buscas frustradas de novas formas de representação (louca corrida atrás do novo). Os “artistas” se recusam a invadir o típico e a se confundir com ele: querem ainda ser tópicos, franksinatras e maotsetungs. O ídolo, o topo, o paradigma que alimenta o sistema e dele se alimenta. O sistema procura manter viva a idéia de representação e de que o sucesso está aberto a todos, transformando no processo qualquer anticódigo em novo código, jogando com o tato de que o próprio status de “gênio” é um pseudo-evento. É até possível imaginar-se um gênio frio, inventado, cuja existência acaba sendo legitimada pela zorra e pela imageria literária dos pasquins. O grupo OEL começou um treco desse tipo com um nome inventa – Loefgreen –, que sabia de todas as coisas e que já estava começando a ter certo sucesso... As citações não projeções grupais no sistema através de um tópico, de um pseudo-evento.
Tudo porque o único ato típico (evento) é a sobrevivência, e com ela o trabalho. Para isso, as sociedades construíram enormes edifícios-image (um macro semiótica), que é praticamente no que e para que vive o homem de hoje. Brucutu já era tópico: meia dúzia dos que se consideram mais aptos tomam o poder e cavalgam milhões de “mentecaptos”, salvando-se à base de manter viva a imagem, a representação, o código. A lei é o código máximo, a opressão.
Representar para não presentar. Signi-ficar para não eventuar. Sintatizar para não semantizar.
Estruturar para não realizar. Imagem contra objeto.
Manter-se no topo (ser tópico) exige desprezar o típico e os signos que lhe correspondem, que o representam. Os novos arautos da contracultura, engalanados com os aparatos, dizendo-se “marginalizados do sistema”, mas espreitando-lhe as brechas (talentosa e sub-repticiamente “esquecidas”, abertas pelo próprio sistema) que conduzem ao sucesso na cultura, na arte, no jornalismo, etc. E esse desprezo ao típico, ao trabalho, se evidencia na rejeição de signos que se tipificam no uso geral de office-boys da rua 15 ou das meninas da Mooca, e que recebem logo de vanguardeiros os nomes de careta, cafono, por aí afora.
A maior tristeza é a invasão da representação, da imagem, na área do trabalho: milhões sobrevivem base de ofícios pseudo-eventuais, que não existem: professores, corretores, motoristas, artistas, políticos, psicologistas, soldados, jornalistas, burocratas, juristas, espiões, etc., tudo, enfim, que serve para organizar, exigir ou iludir a aplicação dos códigos. Essa é a terrível imposição: compelir a maioria da humanidade a operar ao nível do código, daquilo que seria só uma forma de disciplinar o comportamento coletivo, e que acaba por se tornar a própria razão da existência do indivíduo e da sociedade. Flanar montado em bolhas de sabão. Robotização kafkiana. O pseudo. O nada. O prestígio. O signo. A representação. O chato é que, em cada caso, o fascínio do paradigma está lá, para tentação dos pretendendes-aprendizes-candidatos a topo. Por simples e elementar comparação, optar pela grande vida do prestígio e do sucesso é mais cômodo... A gênesis já dizia que no princípio era o verbo.
Rogério Duprat
5.4.72
quarta-feira, 18 de abril de 2007
A base social da "flânerie" é o jornalismo
domingo, 15 de abril de 2007
O Sorriso na era dos "mass media" por Tom Zé (1968)
No Lp TOM
debocha-pensamentos sobre-no mass-sorriso
(Por Tom Zé)
Somos
0
É
Os
Adormecemos
"-Você é
A
E assistindo a
Providenciem
P.S.
Nobili, Bernardo,
A
O
quinta-feira, 12 de abril de 2007
"não precisaremos de reforços ao teatro de máscaras porque, se queira ou não se queira, a massa onde praticamente nós perdemos já é a máscara [...]"
segunda-feira, 9 de abril de 2007
Em qual CANAL será a próxima GUERRA?
Sunshine
(Arnaldo Baptista)
I'm gonna see the rain of the sunshine
Antes do outro comercial
E baseado num céu genuíno
Estrear no carnaval
Não sei se a guerra é na próxima sexta
Ou se é lá no outro canal
Enquanto isso sinto a fome do rico
Nesse trânsito infernal
Quero cantar no meio da chuva
Lá no fundo quintal
I'm gonna see the rain of the sunshine
No eterno azul do mar
Sunshine, Sunshine
Eu sei que o mundo está superpopulado
Mas não há ninguém no meu quintal
Não sei se tenho o rei na barriga
Mas um frango não faz mal
..
Como vai você?
Tudo bem?
Assistiu ao futebol?
Podes crer, tudo bem, tudo, tudo isso
É melhor e não faz mal
C'mon
Listen to me
I wanna see
I wanna see the rain of the sunshine
[..]
C'mon!
Listen to me
I wanna see
I wanna see the rain of the sunshine
I wanna see
I wanna see the rain of the sunshine
Of the sunshine
Edgar Morin - O espírito do tempo - Neurose
A Cultura de Massa no Século XX
[...] a
Podemos
O
Praticamente fabricam-se
A
domingo, 8 de abril de 2007
Teorias da comunicação: alguns temas
(Texto em forma de esquema por tópicos)
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Adam Smith (1723 – 1790)
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Divisão do trabalho
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“A comunicação contribui para a organização do trabalho coletivo no interior da fábrica e na estruturação dos espaços econômicos”
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François Quesnay (1694-1774) [médico]
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Escola dos fisiocratas inventores da máxima “laissez faire, laissez passer”.
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Tableau économique visão macroscópica de uma economia de fluxos. [inspirado em seus conhecimentos sobre a dupla circulação do sangue]
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John Stuart Mill (18061873)
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“[…] um modelo cibernético de fluxos materiais com os fluxos feedback do dinheiro como informação” (Beniger, 1992).
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Charles Babbage (1792-1871)
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“divisão do trabalho mental” que levam Babbage a elaborar seus projetos de mecanização das operações da inteligência, a “máquina de diferença” e a “máquina analítica”, ancestrais das grandes calculadoras eletrônicas que precederam a invenção do computador.
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Claude Henri de Saint-Simon (1760-1825)
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Metáfora do ser vivo na leitura do social “organismo rede” [Musso, 1990]
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A “fisiologia social” de Saint-Simon ciência de organização social que organiza a passagem do “governo dos homens” à “administração das coisas”.
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Sociedade sistema orgânico
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Sociedade justaposição ou tecer de redes
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Sociedade sistema industrial gerado por e como industria
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“Assim como o sangue circula no corpo humano, o dinheiro dá à sociedade industria uma vida unitária” (p.16).
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“Dessa filosofia da industrializção seus discípulos retêm uma idéia operatória para acelerar o advento do que chamam ‘era positiva’: a função organizadora da produção de redes artificiais, de comunicação-transporte (‘redes materiais’) e de finanças (‘redes espirituais’). Eles criam linhas de estradas de ferro, sociedades bancárias e companhias marítimas. São mestres-de-obras das grandes exposições universais”.
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Segunda metade do século XIX
- Sansimonismo
- filosofia do progresso
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Influencia Eugène Sue e suas idéias de reconciliação pacífica dos antagonismos sociais.
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Influencia as narrativas de antecipação dos mundos técnicos de Júlio Verne.
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Herbert Spencer (1820 1903)
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Engenheiro ferroviário convertido à filosofia
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Comunicação como sistema orgânico
- Promove o avanço desta reflexão;
- Leva ao extremo a hipótese da continuidade entre a ordem biológica e a ordem social;
- Divisão fisiológica do trabalho;
- progresso do organismo;
- Sociedade industrial
- = sociedade orgânica (do simples ao complexo, da concentração à diferenciação);
- Sociedade orgânica
- sociedade organismo
- cada vez mais coerente e integrada funções cada vez mais definidas partes cada vez mais interdependentes;
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- Comunicação: componente básico dos dois “aparelhos orgânicos”
- distribuidor sistema vascular (estradas, canais e ferrovias);
- regulador sistema nervoso informações (torna possível a gestão das relações complexas entre um centro dominante e sua periferia).
_______ ... ______
1789 Revolução francesa
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Augusto Conte
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Conceito orgânico de sociedade
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Estrutura
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Partes especializadas
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O todo é mais que a soma das partes
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Evolui
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O papel da especialização
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Como cada indivíduo e grupo pode parecer estar buscando fins particulares e o resultado global ser, no entanto, o d um sistema funcionando harmoniosamente
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Escolca de Chicago
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Robert Erza Park (1864 - 1944)
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Tese de doutorado em Heidelberg
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Segue Georg Simmel cidade como “estado de espírito” fundamento psicológico da “personalidade urbana” na “intensificação do estímulo nervoso” na “mobilidade e na locomoção” [Simmel, 1903].
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Gabriel Tarde (1843 – 1904)
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É a partir de um estudo sobre os imigrantes que Park se interroga sobre a função assimiladora dos jornais
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Park e E. W. Burguês Ecologia Humana
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Ernest Haeckel Ecologia Humana (1859)
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Recorrendo a Spencer e citando fartamente botânicos e zoólogos, Spencer e Park apresentam seu esquema teórico da ecologia vegetal e animal ao estudo das comunidades humanas.
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Os 3 elementos definidores de uma comunidade:
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“Uma população organizada em um território,
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em maior ou menor medida nele enraizado,
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cujos membros vivem numa relação de interdependência mútua de caráter simbiótico 1”
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Economia Biológica (sinônimo de ecologia humana): A luta pelo espaço rege as relações interindividuais. “Essa competição é um princípio de organização”
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Competição + divisão de trabalho = formas não planificadas de cooperação competitiva que constituem as relações simbióticas.
2.6 Sociedade de massas
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As primeiras sociologias = sociedade como organismo
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Aumento da complexidade do organismo social:
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Sistema tradicional (possibilita melhor controle social)
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estável
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indivíduos ligados por laços de família, religião ou por residirem em uma mesmo loca
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Sociedade de Massas
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Indivíduos atomizados
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Indivíduos uniformizados
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Modelo comunicativo da Teoria Hipodérmica (inspirado no Behaviorismo)
1927 Propaganda Techniques in the World War de Harold D. Lassswel.
Estímulo Resposta |
Behaviorismo inaugurado por John B. Watson 1914
(métodos empíricos inspirados nas ciências naturais)
1927 Propaganda Techniques in the World War de Harold D. Lassswel.
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Bala: o público é direta e pessoalmente ‘atingido’ pela mensagem
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Efeito: teoria da propaganda
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Anos 20 e 30: Public Opinion (Lippman), The Rape of the Masses (Chakotin), Psychology of Propaganda (Doobs), Propaganda Technique in the World War (Lasswell), ...
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Sociedade de massa
Sociedade de Massa
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Séc. XIX - Industrialização
Gemeinschaft x Gesellschaft -
Isolamento e alienação
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Homogeneidade (Gasset) e simplicidade (Simmel)
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Massa como agregado de alvos das mensagens da propaganda (Wright Mills)
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Inoculação
Modelo da Teoria Hipodérmica
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Influenciado pela psicologia behaviorista
“Estímulos e resposta parecem ser as unidades naturais em cujos termos pode ser descrito o comportamento” (Lund, 1933) e “os efeitos, em sua maior parte, não são estudados, são dados como certos” (Bauer, 1964)
Modelo de Lasswell
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Superação da Teoria Hipodérmica (‘48)
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Define setores específicos de pesquisa
“Foi Robert Ezra Park (universidade de Chicago) que entre 1901 e 41 assinalou a existência do que atualmente denominamos efeitos cognitivos, ao definir notícia como “uma das formas mais elementares de conhecimento de âmbito coletivo que, ainda que se refira a um determinado acontecimento e se realize num espaço físico muito limitado e por um período temporal breve, opera como um elemento de partida para o ritual e para a rotina diários. (News as from of Knowledge).
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William James: “Knowlwdge about” conhecimento formal e analítico, sistemático e científico, cumulativo e exaustivo.
-
“Knowledge of” (jornalismo, incluído) não sistemático, intuitivo, fragmentário e enraizado no senso comum, partilhado coletivamente por uma comunidade.
“Desta forma Park conclui que as notícias, no seu conjunto e pela sua ação constante, determinam o conhecimento que um indivíduo tem do seu meio e a sua posição relativamente a esse mesmo meio. Park exprime-se com estas palavras, em “Morale ande the news”: Todos nós vivemos num mundo do qual somos o centro, e as dimensões deste mundo definem-se pela direção e distância com que as notícias nos alcançam” (Frazier e Gaziano, 1979, p. 20).
Por isto a notícia tem a função de orientar os indivíduos e a sociedade (p.23)
As abordagens começaram a caminhar mais para a avaliação dos efeitos parciais (relativos às atitudes e às condutas manifestas por parte da audiência.
As relações entre os meios de com de mas e o sistema político, como em Park Lippiman ou Lasswel retornam à cena com os agendamentos.
Enric Saperas distingue três tipos de efeitos genéricos:
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Relativos à dimensão cognitiva dos meios de com de mass
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Às atitudes da audiência
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e às condutas derivadas do impacto da comunicação de massa
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1970 77 consolidação do estudo da dimensão cognitiva dos efeitos da comunicação social.
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Superação da persuasão meia volta em relação a atenção pró efeito pós hipodérmica.
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Niklas Luhmann Reformulação da concepção liberal de opinião pública, definindo o processo de tematização. Agendamento (Agenda-Setting Function of Mass Communication): Maxwell E. McCombs:
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Os média, como comunicação pública, determinam as formas de orientação da atenção pública, a agenda de temas dominantes que reclamam essa atenção e sua posterior discussão pública, a agenda de temas dominantes que reclamam essa atenção e sua posterior discussão pública, a hierarquização da relevância destes temas e a capacidade de discriminação temática que os indivíduos manifestam (p.49).
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Os média, como comunicação pública, determinam as formas de orientação da atenção pública, a agenda de temas dominantes que reclamam essa atenção e sua posterior discussão pública, a agenda de temas dominantes que reclamam essa atenção e sua posterior discussão pública, a hierarquização da relevância destes temas e a capacidade de discriminação temática que os indivíduos manifestam (p.49).
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Agendamento: temas midiáticos se tornam assunto da conversa do dia a dia.
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Martino (Giovandro Marcus Ferreira, p. 111 112):
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O agenda setting constrói sua hipótese afirmando que a influência não reside na maneira como os mass média fazem o público pensar, mas no que fazem o público pensar. Há um deslocamento na imposição dos efeitos dos mass média de como pensar para o que pensar.
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Contrário da teoria crítica:
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Teoria crítica: a massificação aliena, impede informação.
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Agenda: a massificação constrói o que vai ser pensado.
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Agendamento “A imposição do agendamento se forja por dois viés. Primeiro, existe a tematização porposta pelos mass media conhecida como ordem do dia:
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Ordem do dia (tematização): o que é dito no mass media será objeto de conversa entre as pessoas.
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Haverá também uma imposição no nível da hierarquia efetuada pelos mas media
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1 [ ([Do gr. symbíosis, 'vida em comum com outro(s)'.] S. f.. 1. Ecol. Associação de duas plantas, ou de uma planta e um animal, ou de dois animais, na qual ambos os organismos recebem benefícios, ainda que em proporções diversas. 2. P. ext. Associação entre dois seres vivos que vivem em comum. 3. Fig. Associação e entendimento íntimo entre duas pessoas.]